Educação financeira para servidores públicos: importância e como colocar em prática

A educação financeira para servidores públicos é o incentivo a uma relação melhor com o dinheiro, e pode reduzir problemas como endividamento, estresse e absenteísmo.

Já parou para pensar na importância da educação financeira para servidores públicos? Com a habilidade de gerenciar as próprias finanças de forma saudável, eles podem lidar melhor com os próprios recursos e, no médio e longo prazo, evitam riscos de conviver com a instabilidade financeira e o endividamento.

E o que isso tem a ver com a rotina deles dentro das instituições em que atuam? Tudo! Ao conhecer as bases de um bom planejamento financeiro, o RH verá a redução de problemas comumente associados às dívidas, como aumento do estresse, distração e absenteísmo.

Como você deve imaginar, isso impacta diretamente no desempenho do funcionário público e, consequentemente, nos resultados do setor. Veja, a seguir, os principais conceitos de educação financeira para servidores e descubra quais técnicas abordar para auxiliar nesse processo.

O que é educação financeira e por que ela é importante para os servidores públicos?

A educação financeira é o processo de compreensão e aplicação de conceitos de gestão financeira, que permitem aos indivíduos tomar decisões mais informadas sobre o uso e gerenciamento do seu dinheiro.

Acontece que, no Brasil, o conceito de planejamento financeiro é pouco aproveitado, já que 59% da população não sabe como organizar um orçamento pessoal, que é um ponto de partida importante para ter uma relação melhor com o dinheiro.

Soma-se a isso um total de 73 milhões de pessoas endividadas, atualmente, e fica evidente que há uma lacuna grande de conhecimento sobre os pilares da educação financeira.

Para os servidores públicos, a habilidade é importante mesmo que essa categoria profissional tenha características únicas, como a estabilidade no emprego garantida pela Constituição Federal.

Por outro lado, os funcionários públicos, assim como qualquer outra pessoa, enfrentam questões que afetam seu bem-estar, como a necessidade de um planejamento de longo prazo para a aposentadoria, o já mencionado risco de endividamento, a preocupação com o pagamento de contas, entre outras questões.

Dessa maneira, entender a importância da educação financeira para servidores públicos é o primeiro passo. A partir disso, torna-se possível promover ações que impulsionam a estabilidade e prosperidade financeira individual.

Bases da educação financeira para servidores: os pilares para um bom planejamento

A educação financeira se baseia em quatro pilares que são, também, a base para um bom planejamento de curto, médio e longo prazo: planejamento, controle, investimento e consciência

1. Planejamento: definição de metas financeiras claras e alcançáveis

O planejamento financeiro é o ponto de partida para uma vida equilibrada. Servidores públicos, por contarem com estabilidade salarial, podem aproveitar essa vantagem para definir metas de curto, médio e longo prazo, como:

  • Quitar dívidas;
  • Investir no futuro dos filhos — seja por meio da poupança, previdência ou de outros ativos do mercado financeiro;
  • Fazer uma compra de alto valor, como um imóvel ou um veículo;
  • Garantir uma aposentadoria tranquila.

Esse aspecto é essencial pois dá sentido ao dinheiro: muito mais que acumular cifras no extrato bancário, planejar-se e definir metas é entender como usar os recursos para alcançar a vida que deseja.

Lembre-se, também, de que prazos bem definidos e uma revisão periódica ajudam a manter o foco e ajustar as estratégias conforme a sua necessidade.

2. Controle: monitoramento de despesas e receitas

Acompanhar de perto as finanças auxilia na identificação de oportunidades de economia e, assim, evita surpresas desagradáveis.

Para isso, vale a pena manter um registro dos gastos — fixos, variáveis ou ocasionais — para ter uma visão clara do destino do dinheiro. E, assim, adquire-se flexibilidade para ajustar o orçamento e obter um equilíbrio financeiro mais sólido.

Incentive os servidores a ter uma rotina e uma ferramenta de acompanhamento, como uma planilha ou um aplicativo de celular, por exemplo. Uma forma de tornar esse incentivo mais prático é fornecer um modelo de planilha que pode ser adaptado para a realidade de cada pessoa!

3. Investimento: construção de uma reserva financeira

Investir é uma forma de proteger o dinheiro da inflação e multiplicar recursos ao longo do tempo. Antes de começar com ativos mais voláteis, entretanto, é importante que os servidores construam uma reserva de emergência para imprevistos.

Na sequência, o servidor pode avaliar seu perfil de investidor e diversificar aplicações, além de buscar um alinhamento maior entre investimentos e seus objetivos financeiros.

Uma forma de contribuir com a educação financeira para servidores nesse contexto é desmistificar os conceitos relacionados aos investimentos, que muitas vezes são vistos como “complexos”, mas que hoje são muito mais simples e acessíveis.

4. Consciência: tomada de decisões financeiras informadas e responsáveis

Consciência financeira significa que as pessoas entendem as consequências de suas decisões. Portanto, uma postura informada permite evitar endividamentos desnecessários, além de impulsos consumistas.

Para incentivar os servidores públicos nessa jornada, é interessante fazer rodas de conversa sobre o tema, levar especialistas para fazer palestras e apresentar os pilares da educação financeira que foram citados aqui.

Como aplicar a regra 50/30/20 no orçamento de servidores públicos?

A regra 50/30/20 é uma estratégia para organizar o orçamento e equilibrar despesas, lazer e investimentos. Ela propõe a divisão da renda em três categorias e ajuda no controle de dívidas e também a alcançar objetivos de longo prazo.

Para servidores públicos, cuja renda tende a ser previsível, essa metodologia pode trazer ainda mais tranquilidade e segurança. Confira um exemplo prático para aplicar a regra 50/30/20 na composição de um orçamento pessoal:

  • 50% para despesas essenciais: engloba custos fixos que não podem ser adiados, como moradia, alimentação, transporte e saúde. Se um servidor recebe R$ 8.000, deve reservar até R$ 4.000 para essas despesas;
  • 30% para gastos variáveis e lazer: despesas com entretenimento, hobbies, viagens e pequenos prazeres que tornam a vida mais leve. Seguindo o exemplo anterior, R$ 2.400 seriam destinados a essas atividades;
  • 20% para poupança ou pagamento de dívidas: a parcela deve ser utilizada para formar uma reserva financeira, realizar investimentos ou quitar dívidas. Com uma renda de R$ 8.000, isso corresponde a R$ 1.600.

Benefícios da educação financeira para servidores públicos

A educação financeira para servidores públicos traz consigo uma série de benefícios. Entre os principais, destacamos:

  • Redução do endividamento: com o entendimento das finanças pessoais, é possível evitar dívidas desnecessárias e gerenciar melhor os débitos existentes;
  • Estabilidade econômica: um planejamento financeiro ajuda a garantir que haja recursos suficientes para cobrir despesas inesperadas;
  • Planejamento para aposentadoria: a educação financeira permite que os servidores públicos se preparem para o futuro, com foco em uma vida financeiramente confortável após o término da carreira;
  • Aproveitamento dos benefícios corporativos: muitos servidores públicos têm acesso a benefícios consignados, que podem ser utilizados de forma estratégica para a manutenção da saúde financeira, já que é um tipo de crédito mais barato;
  • Alívio de pressões psicológicas relacionadas às finanças: a segurança financeira reduz o estresse e a ansiedade, o que contribui para a promoção do bem-estar e da qualidade de vida.

Inclusive, uma pesquisa que fizemos em parceria com a SalaryFits mostra que 46% dos entrevistados creem que o crédito consignado é uma boa opção para emergências. E, entre os anos de 2021 e 2023, houve um aumento de 11% na quantidade de pessoas que veem o consignado como um importante benefício.

O que isso quer dizer? Que cada vez mais pessoas buscam soluções de bem-estar financeiro — e que mais empresas estão de olho no papel que elas representam em contribuir com esse objetivo.

O crédito consignado como ferramenta para a saúde financeira

O crédito consignado é uma ferramenta poderosa para melhorar a saúde financeira dos servidores públicos, pois oferece juros baixos em comparação a outros tipos de empréstimos — uma opção interessante para amortecer dívidas e realizar sonhos que demandam um alto valor.

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Além disso, o crédito consignado é descontado diretamente na folha de pagamento, o que facilita a gestão das finanças e reduz o risco de inadimplência.

Para conseguir as melhores condições, é importante contar com um software que automatiza e agiliza, de forma transparente e segura, o acesso ao crédito consignado.

É exatamente isso o que o eConsig, líder em gestão de consignados, faz.

Cases de sucesso: como a educação financeira transformou vidas no setor público

A educação financeira tem o poder de transformar vidas — e o setor público não é exceção. Alguns casos ilustram como a implementação de programas desse tipo resultou em melhorias na gestão de finanças pessoais.

Por exemplo: as palestras da nossa especialista Andreza Stanoski auxiliam os servidores a entenderem suas finanças e planejarem seus orçamentos — o que gera um impacto positivo no controle financeiro dos participantes que buscam alcançar estabilidade e segurança econômica.

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Além disso, um estudo disponível no repositório da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) investigou a importância da educação financeira e previdenciária para servidores de um órgão público federal.

A pesquisa identificou que muitos servidores possuíam conhecimento limitado sobre planejamento financeiro e previdenciário, e evidenciou a necessidade de programas educacionais na área — o que serviu para promover a segurança econômica.

Ainda, um estudo de caso publicado na XVII SEMEAD analisou o impacto da educação financeira entre os servidores de alta renda. Aqui, também, foi destacada a introdução de programas educacionais para a melhor compreensão e gestão das finanças pessoais.

Como o RH dos órgãos públicos pode ajudar na educação financeira dos servidores?

O seu RH pode oferecer iniciativas relevantes para enriquecer a educação financeira dos servidores públicos. Confira algumas das principais:

Criação de workshops e cursos de educação financeira

Treinamentos regulares sobre temas como orçamento familiar, controle de dívidas, planejamento financeiro e investimentos ajudam os servidores a tomarem decisões financeiras mais conscientes

Inclusive, esses eventos podem ser presenciais ou online para facilitar o acesso de todos.

Disponibilização de materiais educativos

Guia práticos, manuais, modelos de planilhas e vídeos explicativos são bons recursos para fornecer conhecimento contínuo. Crie, para isso, uma biblioteca digital constantemente atualizada para incentivar os servidores a se educarem financeiramente.

Estabelecimento de parcerias com instituições financeiras

Seu RH pode firmar acordos com bancos, cooperativas de crédito e consultorias financeiras para oferecer palestras, consultorias e até mesmo taxas diferenciadas para servidores — fatores que facilitam o acesso a informações e soluções financeiras mais vantajosas.

Com o eConsig, seu RH não precisa se preocupar em negociar individualmente com bancos e cooperativas de crédito. A plataforma já conecta os servidores a instituições financeiras confiáveis, garantindo acesso a taxas mais justas e condições mais vantajosas, sem burocracia. 

Além disso, tudo acontece dentro de um ambiente seguro e 100% em conformidade com a LGPD, o que elimina riscos e reforça a transparência do processo. No fim do dia, seu RH otimiza tempo, evita dores de cabeça e ainda contribui para a saúde financeira dos servidores — um ganho para todos os envolvidos.

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Políticas de incentivo à poupança e à redução de dívidas

Programas que recompensam práticas de poupança ou oferecem orientação para a renegociação de dívidas promovem a saúde financeira dos servidores.

Um exemplo é a implementação de campanhas anuais de conscientização sobre a importância da formação de uma reserva de emergência.

Incentive a educação financeira para servidores públicos! 

A educação financeira pode transformar a vida dos servidores públicos a partir de mais estabilidade econômica, a redução do endividamento e uma preparação adequada para a aposentadoria. 

Práticas como o planejamento financeiro, o controle de dívidas e a aplicação de regras como a 50/30/20 mostram que é possível alcançar uma vida financeira mais equilibrada e segura. 

E o eConsig pode te ajudar nessa jornada. Agende uma demonstração e descubra como podemos ser um verdadeiro parceiro na transformação da saúde financeira dos seus servidores!

Perguntas frequentes sobre educação financeira para servidores públicos

Quer saber mais a respeito da educação financeira para os servidores públicos? Confira as respostas para algumas das principais dúvidas sobre o assunto.

Por que a educação financeira é importante para servidores públicos?

A educação financeira ajuda os servidores a gerenciar suas finanças, o que evita dívidas e garante uma vida financeira mais estável.

Quais são as bases da educação financeira?

As bases da educação financeira incluem planejamento, controle, investimento e consciência — pilares que ajudam a tomar decisões informadas sobre o uso do dinheiro.

Como podemos aplicar educação financeira no dia a dia?

A educação financeira pode ser aplicada por meio de práticas como a criação de um orçamento pessoal, o monitoramento de despesas, a construção de uma reserva financeira e a tomada de decisões financeiras conscientes.

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