Renegociar dívida: tudo o que o RH, colaboradores e servidores precisam saber

Saiba aqui como renegociar dívidas, quais os impactos e como o setor de RH pode orientar o quadro de colaboradores sobre essa alternativa.

O mês apertou, ainda falta quitar algumas dívidas e não sabe o que fazer? Talvez seja o momento de considerar renegociar a dívida.

Para evitar que dívidas se tornem uma bola de neve, vamos explicar como funciona a renegociação e mostrar como o departamento de Recursos Humanos (RH) pode contribuir para disseminar o conhecimento sobre essa alternativa na sua empresa.

Vamos lá?

O que significa renegociar dívida?

Na renegociação, o saldo devedor é recalculado e ajustado com possibilidades como redução de juros e extensão do prazo de pagamento.

Em outras palavras, se você está pensando em renegociar uma dívida, saiba que este processo envolve ajuste nas condições do contrato original para tornar mais fácil o pagamento do valor. 

Com essa alternativa, você pode reorganizar a sua vida financeira sem comprometer ainda mais o orçamento.

renegociar dívida

Quando e por que renegociar dívidas pode ser vantajoso?

Essa alternativa é válida em situações de redução de renda, aumento de despesas imprevistas ou quando há dificuldade para manter o pagamento das parcelas de um financiamento, por exemplo, sem comprometer outros compromissos financeiros.

Imprevistos acontecem e, nesses momentos, você precisa saber quais alternativas tem em mãos para lidar com a situação da melhor maneira possível e não tornar esta mais uma preocupação da sua rotina.

Por isso, antes de optar pela renegociação, avalie cuidadosamente as propostas para garantir que elas sejam compatíveis com sua realidade. Com isso, o seu bem-estar financeiro não será prejudicado.

Como reduzir o valor das parcelas ao renegociar dívidas?

Dentre as estratégias mais comuns para reduzir os valores, estão o refinanciamento, renegociação com o banco, quitação antecipada e através da Lei do Superendividamento.

Veja abaixo as principais formas de revisão da dívida em detalhes:

  1. Refinanciamento:

    Aqui você renegocia o prazo do pagamento, estendendo a duração e, consequentemente, reduzindo as parcelas mensais. Para isso, será preciso ter quitado uma parcela mínima do contrato original, geralmente entre 15% a 30% do total;

  2. Renegociação com o banco:

    Você também pode entrar em contato com o banco e propor alternativas. Mas, é importante explicar a situação financeira e demonstrar a boa vontade em honrar o pagamento;

  3. Portabilidade de empréstimo:

    É possível transferir o empréstimo para outro banco que ofereça taxas de juros mais baixas. Imagine um empréstimo de R$ 20.000 a uma taxa de juros de 1,8% ao mês, cuja transferência foi feita para um banco que cobra 1,2%. Essa diferença reduz as parcelas de R$ 900 para R$ 750 mensais, mantendo o mesmo prazo.

  4. Quitação antecipada:

    Pagar antecipadamente algumas mensalidades do empréstimo, por exemplo, irá abater juros e outros tributos;

  5. Lei do Superendividamento:

    Recorrer à Lei n. 14.181 de 2021 para renegociar as dívidas com os credores também é um direito do cliente. 

Quais os impactos financeiros da renegociação para colaboradores?

Uma das vantagens mais evidentes da renegociação é a liberação de parte da renda mensal do colaborador. A redução desse valor proporciona de imediato um aumento considerável do salário percebível.

Assim, com mais dinheiro disponível, o colaborador pode:

  • Direcionar seus recursos para outras despesas;
  • Manter as contas em dia;
  • Poupar para reserva de emergência;
  • Planejar investimentos em projetos que estejam no papel, como viagens, educação ou compras de bens.

Além disso, parcelas mais acessíveis diminuem o risco da inadimplência, critério importante para evitar atrasos em pagamentos ou até mesmo a negativação do nome. 

Consequentemente, irá impactar diretamente o score de crédito do colaborador e reduz a chance de restringir seu CPF.

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É possível renegociar dívida para reduzir juros?

Sim, é possível, mas essa prática exige atenção aos critérios e condições de cada contrato, além de fatores como mudança no mercado e histórico de pagamento.

Veja os principais fatores que podem influenciar a aprovação de uma negociação:

  • Mudanças no mercado financeiro: taxas de juros baixas no mercado, favorecem a possibilidade de aprovação da renegociação;
  • Análise do contrato atual: caso haja práticas abusivas, como a aplicação de juros composto não prevista, o cliente pode exigir que os ajustes ocorram;
  • Histórico de pagamento: manter seus pagamentos em dia pode ser um facilitador da negociação.

O papel dos gestores de RH das empresas neste tema, inclui orientar seus colaboradores sobre as possibilidades de renegociação de dívidas. Para isso veja as ações:

  1. Promover a educação financeira: organize palestras ou workshops para conscientizar os colaboradores sobre seus direitos;
  2. Criar canais de apoio: disponibilize recursos ou contatos de especialistas para orientar os colaboradores na análise de seus contratos e simulação de novas condições;
  3. Incentivar a transparência: garanta o acesso dos colaboradores às informações sobre suas dívidas e condições de renegociação.

Quais passos seguir para renegociar uma dívida?

Para facilitar, criamos um guia prático para facilitar o processo de renegociação de dívidas:

  1. Saiba o valor real da sua dívida: entre em contato com a instituição financeira ou acesse as plataformas digitais do banco para saber em detalhes o saldo devedor atualizado, a taxa de juros aplicada e os encargos adicionais;
  2. Entenda as condições da renegociação: compreenda todos os termos envolvidos na proposta, como o desconto na dívida total e a nova taxa de juros oferecida;
  3. Não aceite qualquer proposta: as instituições financeiras geralmente apresentam uma proposta inicial que pode não ser a mais vantajosa para o seu orçamento. Por isso:
    • Compare a oferta com a sua realidade financeira;
    • Questione valores e condições que não estejam claros;
    • Ofereça uma contraproposta, priorizando reduções nas taxas de juros e no valor das parcelas.
  4. Evite cair em novas dívidas: após renegociar ou quitar o valor, tome cuidado para evitar novos endividamentos. Atualize sua planilha de gastos, reduza despesas não essenciais e crie um reserva de emergência para lidar com imprevistos;
  5. Considere a portabilidade de crédito: se as negociações com o banco atual não forem vantajosas, avalie a possibilidade de transferir sua dívida para outra instituição financeira que ofereça melhores condições.

Dicas para colaboradores evitarem problemas ao renegociar

Antes de fechar qualquer contrato novo, tome alguns cuidados para garantir que a decisão seja financeiramente saudável. 

  1. Primeiro, analise bem as condições do contrato, calcule o Custo Efetivo Total (CET) que corresponde ao valor final que será pago, incluindo juros, taxas e outros encargos;
  2. Além disso, observe também o prazo de pagamento, pois parcelas menores podem parecer vantajosas, entretanto, prazos muito longos podem resultar em um custo total maior pelo acúmulo de juros;
  3. Faça uma análise completa do seu orçamento e veja como as novas parcelas afetarão o seu orçamento mensal. Pergunte-se “posso manter o pagamento em dia?” ou “haverá espaço para outras despesas essenciais?”. Isso ajuda a prever impactos e evitar que este acordo comprometa seu orçamento;
  4. Por fim, evite fazer novas dívidas. Com uma nova parte do orçamento liberado, é possível que se crie uma falsa sensação de “dinheiro sobrando”. Portanto, mantenha o planejamento financeiro em dia.

Use o crédito consignado ao seu favor

O crédito consignado é uma negociação financeira que oferece taxas de juros mais baixas em relação às outras. Isso significa que ele é uma ótima alternativa para evitar endividamento excessivo e um recurso mais acessível em comparação a outras opções de crédito.

No caso de dívidas, ele pode ser um aliado importante! Pode ser usado tanto antes que a situação financeira se complique, evitando a necessidade de renegociação no futuro, quanto depois do endividamento ativo.

Por exemplo, em um financiamento de automóvel, você pode solicitar o valor total faltante através do crédito consignado, abater essa dívida ativa e continuar pagando as parcelas do crédito à uma taxa de juros bem menor.

Assim, você evita que as parcelas pesem no bolso, fiquem atrasadas e ainda consegue quitar o consignado com um valor menor do que pagaria ao empréstimo.

Da mesma forma, isso funciona também para dívidas exorbitantes do cartão de crédito. Ao invés de acumular juros intermináveis, é muito mais vantajoso utilizar o crédito consignado para quitar a dívida à uma taxa bem menor, certo?

Conclusão

Em resumo, entendemos que a renegociação de dívidas é uma excelente ferramenta para colaboradores que buscam melhorar sua saúde financeira e aliviar o impacto das parcelas no salário.

Portanto, nesse processo, o apoio do RH, por meio de educação financeira e orientação prática, é um diferencial importante para promover o bem-estar no ambiente de trabalho.

Além disso, contar com o crédito consignado, como o eConsig, pode facilitar muito o processo. Agende uma demonstração gratuita e conheça todas as funcionalidades.

Perguntas frequentes

Confira as respostas para dúvidas mais frequentes sobre renegociar consignado.

Onde fazer acordo para quitar todas as dívidas?

Para renegociar você precisa saber quais são as dívidas através da consulta do seu CPF em um bureau de crédito, como o Serasa. Após isso, é preciso entrar em negociação com a instituição financeira correspondente.

É melhor pagar a dívida pelo Serasa ou pelo banco?

Ao negociar suas dívidas com o Serasa você ganha mais facilidade e agilidade de acesso a crédito.

Quais dívidas entram no Desenrola Brasil?

Entram no programa as dívidas bancárias, cartão de crédito e contas atrasadas (energia, água, telefonia, etc).

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